junho 2011 - 「 ★ 」 . Y σ u r . G r α v ι t α t ι σ η .

quinta-feira, junho 23, 2011

E novamente, o suspiro foi o que lhe restara.
Quando aquilo lhe afetara, uma dor no peito, forte... Até que ponto o ciúme poderia lhe machucar de tal maneira?

Dentro da sua cabeça, as perguntas lhe confundiam...
"O que eu sou para você?", "Eu realmente sou importante?". "Eu faço falta?"...
E as respostas que busca, espera por elas. Impossível descobrí-las sozinha.
Mas o medo... Ah, este persegue, como um caçador atrás de sua presa. Como é possível dominar uma pessoa, basta apenas uma pequena quantidade para que ele lhe aflija horrores. Este é o que ela mais teme, não quer perdê-lo, quer tê-lo... Mas então, o que fazer?
Não é sempre que se sente segura, pois às vezes surgem sombras que deveriam estar em outro lugar. Elas são um problema.

É dito que devemos viver o nosso presente, esquecer o passado, enquanto pensamos num futuro... Será que é pedir demais que possamos viver o presente, sem interferências?

Uma pequena gota, lentamente, escorre por seu rosto.
"Seria pedir demais... Só um pouco, para deixar-nos em paz?

sábado, junho 11, 2011

Pela primeira vez, soubera como era sentir algo de verdade.
Era chegado o dia tão esperado. A ânsia lhe tomara conta gradativamente, seu coração acelerava... Seus pensamentos estavam a mil.

"O que fazer?", "O que falar?".

As horas passavam devagar, esperava apenas um toque de seu celular... Mas nada acontecia.
Até que, repentinamente, uma melodia preenchera o silêncio do local. Seu coração batia intensamente, quase que saltando boca afora, enquanto todo seu corpo gelava; arrepios e pensamentos embaralhados.

Havia uma notável pessoa no local; esta parecia esperar por alguém.
Com sua mente confusa e agitada, pesava: "É agora!". Mantinha os passos firmes, porém suas mãos estavam trêmulas... Tudo o que mais queria, estava apenas um passo à sua frente.

Seus olhos encontraram-se. Isso fora suficiente para querer abrir um sorriso e chorar, felicidade instantânea. Ainda não acreditara que era real... Um abraço, um riso... Uma palavra...

"Você existe mesmo!?"

Daí em diante o rumo seguido foi bom, proveitoso. Os dias pareciam não querer acabar, a vontade de estar junto daquele que se gosta contribuía para que os dias rendessem. O aconchego de um abraço e todo o carinho em um beijo, pequenos atos que nos fazem perceber o quanto necessitamos de amor. O sentimento que lhe preenchera o peito, o mais quente e ardente de todos; o mais lindo do mundo. Parecia agradar-lhe a idéia de que, ao seu lado, tudo parecia simples, tudo era fácil.
Sua voz, seu jeito, tudo era mais do que se imaginava.

É como um sonho. Difícil de acreditar, porém gostoso de vivê-lo. E conforme os dias passam, o sonho segue dando continuidade a história, onde o que mais se quer, é estar junto.

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